PATRONO DA ESCOLA



Pedro Aleixo nasceu em Bandeirantes, distrito de Mariana, em 31 de agosto de 1901, tendo vivido em Ouro Preto sua infância e parte da juventude. Faleceu em Belo Horizonte no dia 3 de março de 1975. Era filho do comerciante José Caetano Aleixo e Úrsula Maria dos Anjos Martins Quintão Aleixo.

Fez em Ouro Preto os primeiros estudos, assim como os preparatórios para a Escola de Minas. Sentindo não ser a Engenharia a sua vocação, cursou em Belo Horizonte a faculdade de Direito, na qual em 1922 recebeu o grau de Bacharel e o prêmio Rio Branco, destinado ao melhor aluno da turma.

Logo depois de formado, começou a exercer a advocacia na Capital Mineira. Foi um dos fundadores e professor da Faculdade Mineira de Direito, hoje integrante da PUC-MG.

Jornalista do Diário da Manhã fundou em 1928, com Álvaro Mendes Pimentel e Juscelino Barbosa, o Estado de Minas, que dirigiu, também após sua incorporação aos Diários Associados, até seu falecimento. Foi em 1953, um dos fundadores do Correio do Brasil.

Na vida Pública Pedro Aleixo destacou-se como: Vereador de Belo Horizonte, Constituinte Federal, Deputado Estadual, Secretário de Estado do Interior, Ministro da Educação, Vice Presidente e Presidente da República. Notabilizou-se na Vida Pública e Privada por suas virtudes Cívica e Cristã.

O Secretário da Cultura, Ângelo Oswaldo destacou a preocupação que Pedro Aleixo teve com as crianças, criando instituições como a Casa do Pequeno Jornalista e a Fundação São José, que dão apoio a crianças carentes. Pedro Aleixo tinha a nítida noção de que a educação deve ser colocada em primeiro lugar para o desenvolvimento do país.

De acordo com o Padre José Brandi Aleixo, filho de Pedro Aleixo, o maior ensinamento deixado foi o de que, vida pública, deve-se procurar desenvolver o bem estar da população sem interesse.

A sociedade deverá ser reajustada pelo direito, mas o direito não é apenas Lei escrita nos códigos e documentos legislativos. É preciso que se acate a Constituição porque ela é sempre limitação do arbítrio e a defesa do homem: mas é preciso aperfeiçoá-la, ao mesmo tempo, ao ideal e a realidade para que os seus quadros não se quebrem por falta seiva idealista e de correspondência com o real.”
(Pedro Aleixo).

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